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“A gente tá sem bujão e a comida é pouca para nós”, relata jovem mãe que pede ajuda na cidade de Patos

O pequeno José, de um aninho, está sugando o leite do peito da mãe Welita Monteiro de Andrade, 20 anos, enquanto ela fala sobre seu cotidiano de muitas dificuldades. Há vários dias, a jovem pedia que a reportagem fosse até sua residência para que pudesse mostrar a realidade difícil em que vive a família morando em um casebre na comunidade simples localizada por trás da Distribuidora de Bebidas Itaipava, no Bairro Novo Horizonte, em Patos.

A vizinha de Welita é a própria sogra. A senhora Geralda Fortunato Ferreira, 57 anos, é casada com José Ricardo Ferreira (55) que tem o filho Weverton Fortunato (27), marido de Welita. Todos na casa estão desempregados e vivem de restos que encontram no lixo e da coleta de material reciclado que é vendido em empresas compradoras de material na cidade de Patos.

Com o dinheiro arrecadado na venda do material reciclado, a família paga água, luz, aluguel do casebre que custa R$ 250,00, compram comida, remédios, produtos de higiene pessoal e o necessário para o pequeno José. Nesta quarta-feira, dia 13, a jovem relatou que o botijão de gás secou e não havia dinheiro algum para comprar, mesmo a família morando vizinho da empresa de gás COPAGÁS.

Todas as manhãs, a jovem Welita deixa o bebê com a sogra e vai com o marido e o sogro para os bairros em busca de material reciclado que são encontrados nos lixos das residências O número de pessoas catando material reciclado teve crescimento notório na cidade de Patos. Famílias inteiras disputam o que é descartado por outras em situação melhor.

O casebre em que reside a sogra e o sogro é o principal ponto de apoio de toda a família. O senhor José Ricardo era ajudante de pedreiro, mas os serviços foram ficando cada vez mais escassos e um acidente de trabalho o deixou com dores em uma das pernas. Sem trabalho, José Ricardo começou a buscar no lixo alguma coisa que pudesse ser vendida para garantir renda fundamental para sobrevivência precária.

Welita comentou que recebia Bolsa Família, mas este foi bloqueado sem que ela soubesse o porquê. A jovem disse que gostaria de tratar dos dentes, no entanto, não tem condições e nem sabe como proceder para restaurar aqueles que ficaram com problemas durante a gestação.

A jovem mãe deixou o telefone de contato para aqueles que puderem ajudar em algo que supra necessidades básicas. (83) 9 9928 8272.

Patosonline

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