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Padre Egídio é preso; investigação revela esquema de desvio de dinheiro em torno de R$ 140 milhões

Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-gestor do Hospital Padre Zé, foi preso na manhã desta sexta-feira (17) durante a Operação Indgnus 2. As investigações, que desencadearam a operação revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões.

As duas ex-diretoras do hospital, que tiveram as prisões decretadas, Amanda Duarte Silva Dantas e Jannyne Dantas Miranda e Silva, não foram presas. O advogado das duas afirmou que elas devem se apresentar à Justiça até amanhã (18).

A operação de hoje que prendeu Padre Egídio é fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.

Padre Egídio, segundo nota divulgada sobre a operação, ficará sob custódia, aguardando as deliberações da Justiça.

Os desvios foram operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano. Os atos ilícitos investigados tiveram um impacto devastador em diversos programas sociais essenciais. Entre eles, a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros.

Além disso, as operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.

Conforme a nota, houve um avanço significativo na luta contra a corrupção com a deflagração da Operação Indignus 2.

Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos”, diz a nota.

Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, por meio do desembargador Ricardo Vital.

ParlamentoPB

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