Complexo Regional de Patos já sente aumento na ocupação dos leitos de UTI e Enfermaria Covid
O relatório de atendimentos no setor de isolamento COVID do Complexo Hospitalar Regional Dep. Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), referente ao período de 11 a 18 de outubro, reforça os dados da 10ª avaliação do Plano Novo Normal, com a análise situacional da pandemia da Covid-19 na Paraíba, divulgada no último sábado (17), pelo Governo do Estado. Neste período, a unidade que é referência para casos de coronavírus no sertão, teve 81 pacientes internos na UTI Covid, atingindo uma taxa ocupacional de 58% e outros 26 pacientes nas Enfermarias Clínicas do isolamento, com taxa ocupacional de 18%. O Complexo tem 20 leitos de UTI e 30 de Enfermaria para tratamento de doentes com coronavírus.
Os dados divulgados pelo Governo do Estado apontam que no que diz respeito às ocupações hospitalares dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) para adultos, ocorreu um aumento de 12,57% na 3ª Macrorregião de Saúde, que compreende os municípios do Sertão paraibano, incluindo a cidade de Patos, cuja unidade hospitalar é referência para casos da Covid-19. “Nós tivemos 54 casos positivados para COVID em Patos, entre os dias 11 e 18 deste mês, o que por si só já demonstra que o número de casos confirmados da doença voltou a crescer e nós estamos percebendo isso a umas três semanas com o aumento das internações no isolamento”, afirma o diretor geral do Complexo, Francisco Guedes.
Dados do Complexo referente ao período de 01 a 15/10 acenderam a luz amarela no que diz respeito ao aumento de casos de Covid-19. Neste período a taxa de ocupação da UTI Covid atingiu 98%, com 137 pacientes internos, enquanto a Enfermaria Clínica do setor de isolamento chegou a um índice de ocupação de 48%, com 78 pacientes. Uma semana antes, entre os dias 15 e 30 de setembro, a taxa de ocupação de UTI Covid era de 76% e a de enfermaria 77%.
Segundo o diretor, a estrutura de assistência disponibilizada pelo Complexo é suficiente para atender a atual demanda e até um acréscimo dela, mas, se a população não entender que é preciso manter os cuidados preventivos a pandemia pode tomar outras proporções e provocar um colapso no sistema de saúde. “A questão maior é que voltou a aumentar o número de casos, muito em função da população ter relaxado nas medidas preventivas, que incluem a constante higienização das mãos, o uso frequente das máscaras e o fato de evitar aglomerações”, reitera Francisco Guedes, alertando para que a população não relaxe nos cuidados preventivos.
Assessoria