Comandante do 3º BPM de Patos expressa preocupação com possível liberação do porte da maconha e seu impacto nas gerações futuras
Em uma entrevista concedida ao jornalista Higo de Figueirêdo, da Rádio Espinharas FM, o Tenente-Coronel Esaú Lucena, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), expressou sua preocupação com a possibilidade de descriminalização do porte da maconha para consumo pessoal. O comandante compartilhou suas preocupações durante a entrevista realizada nesta sexta-feira, 18 de agosto.
O Tenente-Coronel Esaú Lucena manifestou sua inquietação em relação à tendência de descriminalizar o porte da maconha para uso pessoal, um assunto que já foi aprovado parcialmente por parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), embora o julgamento ainda não tenha sido concluído. Ele argumentou que a liberação do pequeno consumo e porte da droga poderia, na verdade, fortalecer o tráfico de drogas.
O comandante reforçou que enxerga com muita apreensão o impacto que essa decisão poderia ter nas gerações futuras. Esaú Lucena destacou que, embora o consumo em pequenas quantidades possa parecer inofensivo, o abastecimento do tráfico é uma preocupação real. Ele também fez referência a diversos exemplos de substâncias cujo consumo, mesmo em quantidades reduzidas, pode causar danos significativos à saúde humana.
Durante a entrevista, o TC Esaú Lucena chamou a atenção para os riscos associados à liberação do porte de maconha para consumo pessoal e expressou sua preocupação com o impacto dessa decisão sobre a sociedade e a segurança pública. A entrevista, que abordou um tópico de grande relevância social, foi realizada no contexto de um debate mais amplo sobre as implicações da possível descriminalização do porte de maconha no Brasil.
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